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Beatriz Lustosa

5 Lições de Storytelling para alavancar sua carreira ou seus negócios


Storytelling é a ato de enquadrar uma ideia em uma narrativa que informa, esclarece e inspira. Segundo Carmine Gallo, há três tipos de histórias:

  • Uma história,

  • Uma boa história, e

  • Uma história transformadora que constrói confiança, alavanca as vendas e inspira as pessoas a ter sonhos maiores.

Todos nós temos histórias para contar e como fazemos isso vai definir em qual perfil acima nossa história se enquadra. Quando uma empresa oferta um produto ou serviço a um cliente utilizando Storytelling, não é só o produto que é vendido, é toda a história que foi contada e que ele tem consigo. Essa é uma forma de criar uma ligação emocional com o público.

Pensando nisso, apresentamos a seguir 5 Storytellers (pessoas que utilizam o storytelling para contar histórias) que podem lhe ajudar a alavancar sua carreira ou seus negócios.

Storyteller que acende nossa chama interior – Steve Jobs

Steve Jobs sempre embalou os produtos da Apple em incríveis apresentações ao público. Nessas apresentações ele utilizava o Storytelling do começo ao fim. Ele mostra que é necessário primeiro ter paixão pelo próprio negócio para conseguir fazer com que as pessoas se conectassem com sua história. Prova disso é que muitos tentaram imitar as apresentações de Jobs (incluindo os slides) e continuamos tendo um só Steve Jobs. Ele conseguia impactar as pessoas com as apresentações pois tinha paixão pelo que fazia e acreditava na tecnologia como um poder que muda o mundo – e foi o que aconteceu. A primeira lição é: Tenha paixão pelo seu negócio, acredite que seu produto pode impactar a vida das pessoas de alguma forma, é sobre perguntar a si mesmo “o que alegra meu coração” ao invés de “o que eu faço”, assim como Steve Jobs falava. Existe uma coisa que todo empreendedor deve ter: paixão.

Storyteller que educa - Sara Blakely

Os elementos de uma boa história são a dificuldade, o conflito e a resolução. Além disso, os detalhes importam muito para fazer com que o ouvinte se enxergue no orador. Sara Blakely é fundadora da Spanx, uma empresa americana de roupas íntimas com calças e leggings, e ela se apropria das dificuldades que enfrentou para contar uma história. Exemplo disso é que ele levou as amostras dos produtos em uma mochila vermelha e, anos depois, vendeu seus produtos em embalagens vermelhas. A mochila vermelha conta uma história e esse é um dos detalhes que fazem a diferença. Uma boa história ajuda a explicar uma ideia, educa, entretém e inspira. A segunda lição é: Mostre como você criou o produto que vai solucionar o problema do cliente. Compartilhe os detalhes que importam para transportar o cliente para seu mundo e fazer com que ele se enxergue com sua história.

Storyteller que simplifica – Richard Branson

Se você já ouviu falar o termo “Pitch” sabe que se trata de uma apresentação direta e curta, com o objetivo de vender uma ideia. Esse conceito é muito utilizado hoje pois na dinamicidade dos meios de comunicação e disputa acirrada pela atenção das pessoas, se destaca quem consegue passar a ideia do seu negócio de maneira simples e direta. Com a frase “se algo não puder ser explicado no verso de um envelope, é lixo” Richard Branson mostra que identificou um dos fatores mais importantes no storytelling: a simplicidade. Steve Jobs também utilizada a simplicidade brilhantemente com frases que anunciavam produtos como “Em uma frase, o notebook mais fino do mundo” e “mil músicas no seu bolso”. Branson acreditava que as ideias não devem ser vendidas jogando todas as ideias no público, é interessante que se tenha um “título” (ou um pitch, como é falado hoje) como o primeiro passo de um discurso. A terceira lição é que a simplicidade é muito importante na hora de contar uma história e vender uma ideia. Escolha bem as palavras que você vai utilizar para vender o seu produto e lembre-se: menos é mais!

Storyteller que motiva – Steve Wynn

Steve Wynn é um empresário do ramo de cassinos, hotelaria, lazer e imóveis, que ficou conhecido por liderar o movimento de revitalização e expansão da Strip de Las Vegas. Ele acredita que a força mais poderosa do universo é a autoestima e o segredo das relações humanas é você fazer alguém se sentir melhor consigo mesmo. Na Wynn Resorts ele adotou uma prática que surtiu muito efeito do desempenho da equipe: antes de começar o turno, cada supervisor de um departamento se reúne com sua equipe para realizar uma simples pergunta “Alguém tem alguma história sobre uma ótima experiência com o cliente que gostaria de compartilhar?”. Em uma reunião, um colaborador contou a experiência de um casal de clientes que inspirou a todos. A equipe de marketing gravou e postou o vídeo na internet da companhia, além de fazerem um grande pôster com a foto do funcionário e a história contada. A partir de então, por também buscar reconhecimento (autoestima), a Wynn Resorts passou a ter 12 mil funcionários procurando suas próprias histórias e, consequentemente, alguém para ajudar. A lição que Steve Wynn deixou é que, para que uma empresa alcance o sucesso, é preciso construir uma cultura organizacional sólida com funcionários leais, preocupados com a experiências dos clientes e que querem se tornar heróis das próprias histórias. A quarta lição se resume a guiar os funcionários a verem a si mesmos como heróis da empresa, principalmente no que diz respeito a proporcionar uma experiência única a cada cliente.

Storyteller que cria um movimento – Martin Luther King Jr.

O discurso de Marthin Luther King Jr. “I have a dream...” (eu tenho um sonho...) é considerado o maior discurso do século 20. Um detalhe que muitos não sabem é que ele foi improvisado, inclusive não estava na versão original do discurso que foi entregue aos jornalistas. Mas o discurso não veio “do nada” como a maioria pensa quando se fala em improviso. King aperfeiçoou sua capacidade de falar em público durante toda uma vida e, por isso, era mestre em improvisação. Foi por conta de muitas técnicas e prática que ele se tornou um storyteller que liderou um movimento e transformou toda uma nação. É preciso ter dedicação e treino para se tornar um storyteller inspirador. Duas técnicas que King utilizava muito, que foram também aprimoradas com o tempo, foram a metáfora e anáfora. A metáfora é muito importante principalmente para simplificar e esclarecer ao público conceitos e especificações que, se falados tecnicamente, seriam de difícil entendimento. Exemplo, se sua empresa vende um chip “dual core”, em termos técnicos isso significa que possui dois núcleos de desempenho que processam dados a um ritmo muito mais rápido. Utilizando uma metáfora você pode sugerir que o chip é o “cérebro” do computador e, então, ter um chip dual core significaria ter dois cérebros no computador. Anáfora é a repetição de uma palavra ou grupo de palavras no começo de sucessivas frases. No “discurso do sonho”, King utilizou a anáfora quando proferiu várias frases que começavam com “eu tenho um sonho”. Essa repetição aumenta a intensidade das ideias, o que faz com elas “grudem” em nossa cabeça. A quinta e última lição é: Se você quer ser um grande storyteller e utilizar essas técnicas para impulsionar a venda de seus produtos, treine! Cada oportunidade que tiver para treinar as técnicas e a habilidade de falar em público deve ser aproveitada. Dessa forma, você conseguirá transmitir bem sua história, sua ideia e, consequentemente, vendê-la.

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